Homem conhecido por envolvimento em crimes resiste à abordagem e é contido pela PM em Vilhena

Uso progressivo da força foi empregado após suspeito tentar impedir revista pessoal; caso foi registrado na UNISP

Um homem com histórico de envolvimento em crimes violentos foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) após resistir a uma abordagem policial na noite de sábado, 22 de novembro, na avenida Sabino Bezerra de Queiroz, esquina com a rua Almícar Pires, em Vilhena (RO). Segundo a Polícia Militar, o indivíduo é conhecido no meio policial por já ter cumprido pena por homicídio e por reiteradas ocorrências criminais.

A guarnição realizava patrulhamento preventivo por volta das 19h30 quando avistou o suspeito, que teria demonstrado nervosismo ao perceber a aproximação da viatura, abaixando o boné para ocultar o rosto e apresentando volume sob a blusa que aparentava ser algum objeto ilícito.

Diante da fundada suspeita, os policiais determinaram a abordagem. No entanto, o homem se recusou a obedecer às ordens, afirmando que “não devia mais nada para a Justiça”, e passou a resistir de forma ativa. A equipe relatou que ele ainda investiu contra os policiais, o que exigiu o uso de técnicas de menor potencial ofensivo para garantir a segurança de todos.

Foram empregadas algemas e spray de pimenta de forma proporcional, permitindo a imobilização segura do suspeito. Após a contenção, a busca pessoal foi realizada e verificou-se que o volume em sua cintura tratava-se de um aparelho celular e um pacote de fumo, não havendo arma ou qualquer objeto ilícito.

Durante a resistência, o homem sofreu escoriações leves em decorrência do atrito com o solo, lesões que foram constatadas posteriormente na unidade policial. Ele relatou possuir um laudo médico que justificaria seu comportamento, mas não apresentou o documento no momento da ação.

O abordado foi conduzido à UNISP com seus pertences pessoais — um boné, um aparelho celular, dois cartões bancários e um pacote de fumo — sem necessidade de atendimento médico emergencial.

Segundo a Polícia Militar, a intervenção respeitou os princípios de legalidade, proporcionalidade e uso progressivo da força, preservando a segurança da equipe, da comunidade e do próprio abordado, reforçando o compromisso institucional com a manutenção da ordem pública.

Fonte: Revista Século