AMAGGI recebe financiamento de US$ 209,5 milhões para expandir cultura do algodão em MT
A AMAGGI anunciou nesta terça-feira, 13, financiamento inédito assinado junto à IFC com o objetivo de expandir a cultura de algodão 100% rastreável e zero desmatamento em Mato Grosso.
No valor de US$ 209,5 milhões, o financiamento está vinculado à expansão das lavouras de algodão nas fazendas da AMAGGI por meio da conversão de áreas atualmente dedicadas à cultura do milho, além da construção de unidades de processamento, entre outros.
Membro do Grupo Banco Mundial, a IFC é a maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado em países em desenvolvimento, investindo em empresas por meio de empréstimos, investimentos de capital, títulos de dívida e garantias, entre outros. Toda a produção de algodão ligada a esta captação junto à IFC será zero desmatamento e conforme critérios socioambientais como os da Better Cotton Initiative (BCI) e do selo Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Além disso, o programa AMAGGI Cotton Traceability and Sustainability (ACTS) – https://www.amaggi.com/acts/ – já assegura atualmente que toda a produção de algodão da companhia possua rastreabilidade, da origem ao destino, verificável por meio de QR Code.
Sustentável e 100% rastreável, a produção de algodão da Agropecuária Maggi, da AMAGGI, deverá se expandir em pelo menos quatro fazendas da companhia em Mato Grosso nos próximos três anos, graças a um financiamento de US$ 209,5 milhões recebido da IFC (International Finance Corporation) e dos bancos Rabobank e Santander. O termo de concessão do financiamento foi assinado no dia 17 de maio.
“Nos últimos anos, o algodão tem se tornado cada vez mais relevante na AMAGGI, que investiu pesado no manejo sustentável, em certificações socioambientais e na rastreabilidade de 100% da produção. A concessão de um financiamento vindo de instituições tão criteriosas – como a IFC, o Rabobank e o Santander – nos confirma que estamos no caminho correto para atender às demandas do mercado internacional”, avalia o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho.
Dos US$ 209,5 milhões a serem investidos na AMAGGI em até três anos, US$ 100 milhões serão destinados diretamente pela IFC, membro do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento global focada no setor privado em países em desenvolvimento. A IFC investe em empresas por meio de empréstimos, investimentos de capital, títulos de dívida e garantias, entre outros. Os investimentos ainda abrangem outros US$ 39,5 milhões a serem destinados pelo Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP), gerenciado pela IFC, e os demais US$ 70 milhões serão investidos, em cotas iguais, pelo Rabobank e Banco Santander S.A.
Toda a produção de algodão ligada a esta captação de recursos internacionais é zero desmatamento e se enquadra em critérios socioambientais como os da Better Cotton Initiative (BCI) e do selo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), também alinhados à Política Socioambiental e ao Posicionamento Global de Sustentabilidade da companhia. Além disso, o programa AMAGGI Cotton Traceability and Sustainability (ACTS) assegura que toda a produção de algodão da companhia possua rastreabilidade desde a origem até o destino final.
“Uma das estratégias da IFC no Brasil é reconciliar o crescimento econômico do país e os desafios de sustentabilidade. Em alinhamento, o investimento da IFC ajudará a apoiar o crescimento da AMAGGI, demonstrando também a viabilidade da produção sustentável do algodão. Temos certeza de que isso incentivará outros produtores de algodão a adotar melhores práticas de produção, fortalecendo a competitividade do setor e apoiando a agenda de sustentabilidade do algodão em todo o mundo”, avalia o gerente nacional da IFC para o Brasil, Carlos Leiria Pinto.
Projetos em MT
O financiamento concedido pelas instituições está vinculado a projetos de expansão e melhoria da cultura do algodão nas fazendas Tanguro (em Querência), Itamarati (em Campo Novo do Parecis), Água Quente e Tucunaré (ambas em Sapezal). As iniciativas ligadas aos investimentos da IFC e do Managed Co-Lending Portfolio Program (MCPP) têm prazo máximo de maturação de nove anos; já os projetos ligados aos investimentos do Rabobank e do Banco Santander S.A têm prazo de maturação de sete anos.
Os projetos se desdobram em quatro frentes: conversão de áreas destinadas à cultura do milho em lavouras de algodão; construção de unidades de processamento de algodão; investimentos em ativos logísticos e insumos agrícolas para apoiar a expansão da cultura do algodão nessas fazendas; investimentos em insumos de proteção e tratamento para melhoria de produtividade das lavouras de algodão existentes.
Fonte: Assessoria