Cabeleireira de 39 anos é morta a tiros ao chegar em casa na cidade de Vilhena

Cabeleireira de 39 anos é morta a tiros ao chegar em casa na cidade de Vilhena

O homicídio registrado na noite desta terça-feira, 02 de dezembro de 2025, chocou moradores da Travessa A, no bairro Cidade Nova, em Vilhena. A vítima, Joana Ataíde dos Santos, de 39 anos, foi morta com quatro tiros ao chegar em sua residência.

De acordo com informações apuradas pelo Rota Policial News, Joana retornava para casa em sua motoneta Honda Biz 125, quando foi surpreendida por um atirador.

A suspeita é a de que o criminoso teria se escondido em um terreno baldio ao lado da residência, local escuro, com mato alto e sem casas próximas, facilitando a emboscada.

Quando foi atacada, Joana recebeu pelo menos quatro disparos à queima-roupa: um na perna, um próximo ao abdômen e dois nas costas.

A princípio, os investigadores acreditam que a arma utilizada tenha sido um revólver, já que nenhuma cápsula foi encontrada no chão. Apenas um projétil deflagrado foi localizado.

Um dos filhos da vítima, que estava dentro da casa, ouviu os tiros e correu para fora, mas não conseguiu visualizar o autor do crime, o que aumenta ainda mais a hipótese de que o criminoso se escondeu na rua lateral, onde é escuro e ermo.

Ele encontrou a mãe caída ao lado da motoneta, ainda agonizando. O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém, ao chegar ao local, constatou que Joana já estava sem vida.

A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Técnico-Científica (POLITEC), responsável pela perícia em local de crime, fazendo os levantamentos iniciais do homicídio.

O corpo foi recolhido pela funerária Canaã e deve passar por exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira, 04 de Dezembro.

A investigação será conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, que trabalha para identificar o atirador e esclarecer a motivação do crime.

Inicialmente, a linha de investigação aponta para um possível acerto de contas, e a hipótese de feminicídio foi descartada na fase preliminar. No entanto, todas as possibilidades seguem sendo analisadas.

Joana era cabeleireira e também realizava rituais espirituais de adoçamento de casais. Muito carismática, ela deixa familiares e amigos profundamente abalados com sua morte violenta.

A Polícia Civil segue colhendo depoimentos e reunindo evidências para solucionar o caso. Se houver novas atualizações, elas serão divulgadas pelas autoridades competentes.

Fonte: Revista Século – Rota Policial News