“Engenheiro tem que ser respeitado, principalmente pelo Crea”, afirma Abelardo Castro

A valorização dos profissionais da categoria é defendida pelo candidato à presidência do Crea de Rondônia

Por Maria R. Gabriela

O engenheiro civil Abelardo Castro (51), candidato a presidente do Crea-RO nas eleições do próximo dia 17 de novembro, quer mudar a forma como a administração do  órgão vem tratando os engenheiros em todo o estado. Segundo ele, “se eleito, um dos meus primeiros atos será acabar como fim das multas abusivas aplicadas aos engenheiros onde, por exemplo, os profissionais mal começam uma obra e já são multados pela indústria de arrecadação que existe hoje no órgão”. Ele complementa que as multas só devem existir depois que o engenheiro recebe notificação, tendo dez dias para a regularização junto ao Crea. “Hoje, não há notificação, já entram direto com a multa”, salienta.

Abelardo Castro lamenta, ainda, que “toda essa arrecadação com multas abusivas sobre os engenheiros não é revertida em benefício da categoria, sendo que não temos um congresso, um simpósio, enfim, um evento voltado ao crescimento profissional dos engenheiros de Rondônia. Vou mudar esse quadro e, além de eventos de especialização, atualização  e capacitação, voltaremos a ter o Baile dos Engenheiros – um evento que, tempos atrás, confraternizava toda a família Crea”.

MORALIZAÇÃO

Além do fim das multas, Abelardo Castro garante que, “essa farra de diárias, com viagens  de até 25 dias pagas pelo Crea, também vai acabar. O Crea será enxugado, com redução drástica do número de portariados com altos salários. Desta forma, o dinheiro gerado pelo fim destas portarias vai ser revertido exatamente em melhorias diretas aos engenheiros”.

ATUANTE

Abelardo Castro atua como engenheiro civil no Estado de Rondônia há 25 anos. “Trabalho na iniciativa privada e sou o único candidato que atua diretamente na profissão, o que me faz conhecer profundamente as demandas da categoria e me desperta esse desejo de mudar a forma de administrar o Crea, colocando os engenheiros e suas necessidades em primeiro lugar”, assevera.

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