ABELARDO CASTRO: “Vou colocar fim às multas abusivas para os engenheiros de Rondônia”
Candidato à presidência do Crea garante que o órgão não tem concedido prazo mínimo para os profissionais da área, multando-os em início de obra
Por Maria R. Gabriela
Marcada para o dia 17 de novembro próximo, as eleições gerais que vão definir o novo presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e dos CREAs regionais prometem ser acirradas em Rondônia. O engenheiro civil Abelardo Castro, que no pleito passado deixou de ser eleito por uma diferença de apenas trinta votos, está de volta à disputa e traz propostas importantes aos engenheiros.
Entre elas, Abelardo assegura “o fim das multas abusivas, onde os profissionais mal começam uma obra e já são penalizados pela indústria de multas instalada no Crea de Rondônia. As multas só devem existir quando a obra avança por cerca de dez dias e o engenheiro não a regulariza junto ao Crea”.
O candidato complemente que, “para piorar ainda mais esse cenário, toda essa arrecadação com as multas abusivas sequer é revertida em benefício da categoria! Há tempos não temos um congresso, um simpósio, enfim, um evento de especialização”.
Além do fim das multas, Abelardo Castro garante: “Vou colocar fim, também, à farra das diárias, com viagens hoje de até 25 dias pagas pelo Crea, e enxugar o Crea reduzindo, significativamente, o número de portariados com altos salários. Desta forma, o dinheiro gerado pelo fim destas portarias vai ser revertido em treinamentos e capacitações, tão necessários aos profissionais do sistema Confea/Crea, e até mesmo no Baile dos Engenheiros, grande evento de confraternização entre profissionais e familiares”.
QUEM É O CANDIDATO
Abelardo Castro tem 51 anos, é pai de uma filha (Mária Helena – 12 anos) e atua como engenheiro civil no Estado de Rondônia há 25 anos. “Trabalho na iniciativa privada e sou o único candidato que atua diretamente na profissão, o que me faz conhecedor das demandas da categoria, profundamente, e me desperta esse desejo de mudar a forma de administrar o Crea, colocando os engenheiros e suas necessidades em primeiro lugar”.
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