Educação sanitária orienta quanto aos cuidados e controle da raiva no meio rural
Se o produtor observar mordedura de morcegos no animal, deve comunicar o caso à Idaron
Ações de educação sanitária junto aos produtores rurais e estudantes para alertar sobre o perigo, prevenção e controle da raiva no meio rural estão sendo desenvolvidas durante toda a semana pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron.
O Governo de Rondônia tem levado orientações para o setor rural, com ações realizadas pela Idaron. Um dos alertas é em relação ao morcego transmissor da ‘raiva’, o Desmodus rotundus, morcego que tem como principal característica alimentar-se de sangue de mamíferos. No Brasil existem 167 espécies de morcegos, sendo o Desmodus rotundus o único responsável por transmitir a raiva para o rebanho. As outras espécies são muito importantes para o meio ambiente.
O coordenador do Programa Estadual de Controle da Raiva em Herbívoros, Ney Azevedo destacou que, “o morcego hematófago contaminado com o vírus da raiva, ao se alimentar do sangue de algum animal lhe transmite a doença. Por isso, se forem observadas mordeduras de morcegos no rebanho, o caso deve ser comunicado imediatamente à Idaron, para que equipes técnicas realizem captura e controle populacional dessa espécie de morcego”, explicou.
Outro alerta é para que não toque em morcegos, seja qual for a espécie. Se encontrar algum desse animais mortos ou fora do seu comportamento normal, comunique à Idaron. “Outra questão importante é em relação aos abrigos de morcegos, a Idaron possui equipes treinadas que realizam o cadastramento e monitoramento de abrigos de morcegos, por isso, é importante a comunicação desses abrigos à Agência”, salientou.
A maneira mais eficaz de prevenir a doença nos rebanhos é a vacinação. “Vacine anualmente todo o rebanho bovino, bubalino, equídeo, caprinos e ovinos contra a raiva, e declare a vacinação na Idaron. Animais que estão tomando a vacina pela primeira vez, devem receber reforço vacinal com quatro semanas após a primeira dose”, concluiu.
Fonte: Secom Texto: Toni Francis Fotos: Arquivo