Dança e Ginástica: Alegria e saúde no mesmo ritmo

Dança e Ginástica: Alegria e saúde no mesmo ritmo

Zumba. O nome pode soar esquisito para os brasileiros, mas o ritmo rápido e envolvente conquista as alunas do Cativar, em Vilhena.

 

As alunas da Associação Cativar,  incluídas no projeto Corpo em Movimento, em Vilhena, receberam nesta semana 150 kits compostos por camisetas e bonés que vão ser usados pelas alunas em apresentações diversas. Entre elas, atividades em praças e eventos públicos. A previsão da Cativar é de entregar 300 kits na próxima etapa, ainda sem data definida. Tanto os kits quanto as aulas são totalmente gratuitos.

A  professora de dança Nádia Martins Reis dá aulas no projeto e é uma grande incentivadora das mulheres nesta área, sendo muitas delas já na terceira idade. Ela explica que o projeto surgiu há três anos, mas que o sucesso de hoje só foi possível mediante parceria entre e Câmara Municipal e a Prefeitura de Vilhena, esta  última por meio da Secretaria de Ação Social. Os professores Gilmar, Rayane e Nilsa também contribuem dando aulas no mesmo estilo para as mulheres matriculadas no projeto.

“Na época da pandemia éramos um grupo pequeno e hoje temos mais de 200 alunas. A necessidade de fazer exercícios ao ar livre por causa do vírus da covid foi o motor que impulsionou a implantação do projeto. Como as alunas não pagam mensalidade e já está consolidado, a adesão aumentou rapidamente. O mais importante é que as alunas relatam melhoras na disposição para realizar tarefas diária e até na saúde. Tenho aluna com artrite reumatóide que afirma ter reduzido a rigidez matinal e dores depois que começou a se movimentar no ritmo da zumba”, declara Nádia Reis.

A Zumba oferecida pelo projeto vilhenense, que é direcionado para mulheres acima de 14 anos, se sobressai  pela maleabilidade onde cada aluna tem a oportunidade de se movimentar sem se tornar refém de exercícios de alto impacto ou que exige muito esforço físico. Limitações como dores ou idade não impedem as alunas de encontrar seu ponto de equilíbrio. “Cada uma segue seu próprio limite, podendo inclusive, dar um descanso entre uma atividade e outra na pauta do dia, seja dança ou step. Essa última modalidade inclui exercícios que movimentam braços e pernas”, observa a professora destacando que, na maioria das vezes, as mulheres com idade acima de 50 anos participa do projeto com vários objetivos a serem alcançados. Entre eles, socializar, emagrecer e melhorar a saúde como um todo.

A professora Nádia Reis destaca que está aumentando o número de mulheres que se inscreve para as aulas, inclusive aquelas com com mais de 70 anos.  Por este motivo, o grupo quer implantar o projeto em vários bairros da cidade e até mesmo expandir a adesão para outros municípios. “Não basta oferecermos uma atividade sem despesa financeira para nossas alunas, se elas não tiverem acessibilidade facilitada ao local das aulas. Sou ousada e gostaria de levar o projeto para todas as mulheres que tem dificuldade para praticar atividades física independente da condição financeira ou local onde residem”, afirma.

O desejo de Nádia Reis está preste a se concretizar, ao menos em Vilhena. O grupo já conseguiu emenda estadual para iniciar aulas nos bairros Bodanese, Maria Moura e  Cristo Rei.

No momento, o projeto Corpo em Movimento, está aberto para receber novas adeptas para as aulas que acontecem no campo do Verdão. Em breve, devido ao período de chuvas, as aulas serão transferidas para o ginásio do CEEJA. O cadastro, inclusive para recebimento do Kit, pode ser feito a qualquer momento no próprio local das aulas

Fonte: Revista Século Foto: Associação Cativar