Sejus segue com inscrições abertas para Exame Nacional para Certificação de Competências para pessoas privadas de liberdade

Sejus segue com inscrições abertas para Exame Nacional para Certificação de Competências para pessoas privadas de liberdade

A prova é destinada aos privados de liberdade que não concluíram o ensino fundamental ou médio 

O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus,  segue , nas unidades prisionais de todo o Estado, com as  inscrições abertas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade – Encceja PPL 2023o . A prova é gratuita e voluntária e possibilita a certificação escolar dos privados de liberdade que não concluíram o ensino fundamental ou médio no tempo correto. As inscrições podem ser realizadas até o dia 4 de agosto e a aplicação das provas será realizada nos dias 17 e 18 de outubro.

A aplicação  do exame é realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais – Senappen, e fomenta a ressocialização por meio da educação e aumento no nível de escolaridade no Sistema Penitenciário do Estado. Em Rondônia, as matrículas são realizadas pelos coordenadores pedagógicos e direção da unidade. Em 2022, o número de inscritos chegou a 2.074, entre reeducandos do regime fechado, semiaberto, aberto, livramento condicional e domiciliar, e os monitorados com tornozeleira eletrônica.

Segundo a chefe do Núcleo de Educação à Pessoa Privada de Liberdade – Nued, Monique Mesquita, a Sejus vem obtendo um crescimento expressivo no número de inscritos e o objetivo é ampliar ainda mais o alcance do exame. “O objetivo deste ano é ultrapassar o número de inscritos da edição anterior e estamos conseguindo resultados positivos. Fizemos a pré-inscrição nas unidades do Estado e na ocasião adiantamos documentações, explicamos o passo a passo do exame, incentivamos e explanamos sobre os benefícios da educação no processo de ressocialização. Apesar de ainda termos muito a avançar, os números revelam o desejo dos privados de liberdade em mudar de vida através dos estudos”, finalizou.

Fonte: Secom  Texto: Taiana Mendonça  Fotos: Larysse Rodrigues