Além de Rondônia, operação Ronda Agro é realizada no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Acre. 

Em decorrência da confirmação de casos de influenza aviária de alta patogenicidade em oito países da América do Sul: Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Chile, Bolívia, Uruguai e na Argentina, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa realiza a 34ª Operação Ronda Agro. O objetivo é intensificar as fiscalizações sanitárias e orientações ao produtor rural nas regiões fronteiriças no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, com viés voltado a vigilância quanto a influenza aviária.

Em Rondônia, as atividades tiveram início no começo do mês e encerraram sexta-feira (10), com cooperação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril – Idaron. “O trabalho de vigilância e educação sanitária, voltado a Influenza Aviária, aconteceu nas regiões de Costa Marques e Guajará-Mirim, com barreiras volantes terrestres e fluviais”, destaca o presidente da Agência Idaron, Julio Cesar Rocha Peres. “As atividades complementam as ações de biosseguridade que começamos tão logo foi confirmada a primeira ocorrência da gripe aviária na América do Sul”.

Julio Peres explica que as aves migratórias são os principais transmissores da influenza aviária de alta patogenicidade, contudo, o transporte irregular de aves também podem comprometer a segurança do plantel avícola, tanto na produção industrial quanto na de subsistência. “Por isso, é essencial que, ao menor sinal do patógeno, o produtor rural comunique o caso à idaron, pelo telefone 0800 643 4337 ou pelo site: <www.idaron.ro.gov.br>.

A influenza aviária nunca havia sido diagnosticada na América do Sul, até que, a partir de novembro do ano passado, foram confirmados casos em cinco países. “Até outubro de 2022 a Idaron fazia apenas trabalho de rotina, com atividades de prevenção previstas pelo PNSA. Anualmente era feito o monitoramento para comprovação da ausência da atividade viral, agora o trabalho está mais intenso e as atividades de educação sanitária também foram reforçadas”, explicou Júlio Peres.

No final do ano passado, os técnicos da Agência realizaram as ações que integram o componente três do PNSA, com coletas de amostras sanguíneas de aves em 39 propriedades. “A atividade foi desenvolvida em granjas que são denominadas de avicultura comercial. No início deste ano foi cumprido o componente quatro, com amostragem sanguínea em 31 propriedades de subsistência, de maior risco de ocorrência da doença. Em cada propriedade foram colhidas amostras de sangue e suabes de 11 aves, para análise laboratorial”, destacou o presidente da Idaron.

No trabalho realizado na avicultura de subsistência, a Idaron priorizou amostragens em propriedades que tenham grandes corpos d’água, como rios, lagos e represas, uma vez que abundância hídrica é um grande atrativo às aves silvestres. “A execução dos componentes três e quatro visam demonstrar para o mercado internacional a ausência da atividade viral no estado”, acentuou.

Fonte: Idarom