Com o objetivo de reforçar a atuação das Unidades Locais em todo o estado, na semana passada, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) integrou ao seu patrimônio mais 15 caminhonetes e um conjunto de barco com voadeira e reboque.Foram mais de R$ 4 milhões em investimentos que, somados aos valores empregados apenas nesta gestão, representam um aporte de quase R$ 100 milhões voltados a construção de unidades, reformas prediais e de embarcações e aquisição de bens móveis, dentre outros.
“São veículos que possibilitarão aos técnicos da Idaron atender o produtor nos lugares mais longínquos e desenvolver as ações da Agência em propriedades localizadas em área de difícil acesso, permitindo uma resposta rápida ao menor sinal de doenças potencialmente danosas à produção pecuária. Hoje, por conta dessas aquisições, a Agência amplia as visitas às propriedades rurais e intensifica as fiscalizações nas áreas de fronteira”, destacou o presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres.
As ações da Agência têm sido priorizadas pelo Executivo estadual para garantir a manutenção do status de livre de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), e para manter a agricultura livre de pragas quarentenárias, de elevado risco à economia e à produção agrícola.
Além de veículos e embarcações, as Unidades de Idaron foram equipadas com telefones satelitais, câmeras para monitoramento de estradas utilizadas por caminhões boiadeiros, computadores de alta performance, internet de alta velocidade para melhorar a comunicação e a oferta de serviços à comunidade, drones para fiscalização aérea, quadriciclos para enfrentar áreas encharcadas e um hidroavião, para ações de georreferenciamento e fiscalização, totalizando cerca de quatro mil itens que trazem maior robustez às ações sanitárias da Idaron.
Nas regiões de fronteira, a Agência também tem mantido parceria com o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária da Bolívia (Senasag), em atenção às propriedades rurais localizadas na região, para vacinação do gado contra a raiva e realização de exames clínicos de pata e boca, para prevenção de doenças vesiculares, como a febre aftosa, além das ações educativas junto à comunidade ribeirinha.
Em áreas de rios, além das embarcações Quero-Quero, de grande porte, a fiscalização é feita com apoio de lanchas. “São barcos rápidos, ideais para abordagens a balsas que são utilizadas para o transporte de animais”, destacou Julio Peres.
Fonte/Foto: Idaron