ELEIÇÕES VILHENA – Gilmar da Farmácia diz que terá campanha e governo sem mentiras e com apoio de todos
Lançamento da candidatura do empresário à prefeitura de Vilhena, que tem como vice o operário Carlinhos Goebel, aconteceu ontem à noite, com a presença de um grande público
Por Redação
No próximo dia 30, além de presidente da República, os vilhenenses vão escolher também o novo prefeito do município, em eleição suplementar. Na noite de ontem (04/10), o Partido Social Cristão (PSC) lançou oficialmente o empresário Gilmar da Farmácia como candidato a prefeito e o operário Carlinhos Goebel como vice-prefeito na chapa “puro sangue”, assim denominada quando os componentes são do mesmo partido.
A solenidade foi realizada no comitê eleitoral do partido, na Av. Jô Sato, que ficou lotado de autoridades e população em geral.
Gilmar da Farmácia, que também é professor evangélico, fez um discurso objetivo expondo propostas de governo e anunciando que tanto em sua campanha quanto em sua administração não serão permitidas mentiras, assim como aceitará o apoio de todos, pois busca a união. “Vamos buscar a melhoria da qualidade de vida dos moradores com obras e ações em setores prioritários, a exemplo da saúde, educação, economia e infraestrutura. Vamos imprimir um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso município”, garantiu o candidato
Já Carlinhos Goebel destacou sua trajetória no serviço público onde, mesmo quando esteve em cargos de chefia, trabalhou de igual para igual junto com os outros operários. “Sou trabalhador, me levanto de madrugada todos os dias para cumprir com meus deveres e não será diferente como vice-prefeito. Toda a minha família tem uma trajetória de lutas e muito trabalho e continuarei honrando a nossa tradição. Empenho, esforço, seriedade, humanidade e honestidade é o que podem esperar mim, pois é assim que será”, ressaltou o candidato a vice-prefeito.
Reconhecido por sua força de trabalho, Carlinhos já esteve à frente de três secretarias de Obras em municípios diferentes, ocupou a regional do DER no governo de Confúcio Moura e foi gerente da Regional Sul no governo de Marcos Rocha, onde gerenciou as residências (órgãos) do DER de Vilhena, Colorado do Oeste, Pimenta Bueno, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná e Alvorada do Oeste.
APOIOS
Entre as autoridades presentes estava o deputado estadual Luizinho Goebel (PSC), reeleito para a Assembleia Legislativa do Estado. O parlamentar reforçou apoio às candidaturas de Gilmar da Farmácia e do seu irmão Carlinhos Goebel, afirmando que eles surgem não apenas como nomes à prefeitura, mas também como aglutinadores da oposição na cidade “representando uma nova política com ideias, projetos e ações para o desenvolvimento de Vilhena”.
Luizinho acrescentou, ainda, que “estou muito animado e esperançoso com a candidatura de Gilmar da Farmácia, pois é o resultado da militância de lideranças religiosas, de grupos, partidos e dos anseios da população. É uma iniciativa coletiva. Temos dialogado na cidade e a receptibilidade tem sido muito positiva. É uma caminhada em que estaremos todos juntos nesta luta em benefício do povo vilhenense”.
Gilmar da Farmácia destacou a importância dos diversos apoios recebidos para consolidação de sua candidatura. “Esse aval tem o objetivo de ajudar um projeto maduro e viável. Tenham certeza de que a intenção é de juntos lutarmos para melhoria da população. Eu recebo com muita alegria mais esse apoio do deputado estadual reeleito na última eleição, Luizinho Goebel a esse projeto que não é meu, e sim de todos que querem ver uma mudança nos rumos administrativos de nossa Vilhena. Vamos juntos”, declarou.
Também estiveram presentes no lançamento da candidatura o ex-prefeito Eduardo Japonês, os vereadores Wilson Tabalipa, Zé Duda, França Silva, e Sargento Damassa, servidores municipais e lideranças religiosas, entre outros.
MOTIVO DA ELEIÇÃO
Vilhena terá nova eleição para prefeito devido à cassação dos mandatos do então prefeito Eduardo Japonês e da vice-prefeita, Patrícia Aparecida da Glória, ocorrida em junho pela Justiça Eleitoral. Eles foram condenados por abuso de poder político e prática de condutas vedadas aos agentes públicos.
Fotos: Revista Século e Assessoria