Com o fim da vacinação contra aftosa a declaração de rebanho deve ser feita duas vezes ao ano
As vantagens para o pecuarista, indústria e para o estado, principalmente econômicas, com a abertura de novos mercados consumidores, em decorrência da suspensão da vacinação contra a Febre Aftosa, são inquestionáveis e coloca Rondônia no ranking brasileiro dos maiores potenciais exportadores de carne bovina. Contudo, para manter-se como área livre de Aftosa sem vacinação, resultado da parceria entre Estado e setor produtivo, Rondônia precisará que o pecuarista fique ainda mais atento e mantenha as informações atualizadas sobre seu rebanho.
Para possibilitar ao Governo do Estado uma vigilância eficiente, a fim de prevenir possíveis casos da doença, apesar de não precisar vacinar, o produtor tem a obrigação de, periodicamente, sempre nos meses de maio e novembro, declarar seus rebanhos de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos (animais suscetíveis a doença), equídeos e aves, a Idaron.
De acordo com levantamento divulgado após a 1ª etapa de declaração (maio deste ano), referente ao rebanho de bovinos e bubalinos, cerca de 15,1 milhões de cabeças devem ser declaradas. “O produtor que deixar de declarar o rebanho sofrerá sanções e poderá ser impedido, mesmo que temporariamente, de comercializar o gado, pois não terá como emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA, documento importantíssimo para a movimentação de animais para qualquer finalidade (abate, recria, engorda, reprodução, exposição, leilão, esporte e outros)”, alertou Walter Cartaxo, coordenador técnico da Idaron.
Fonte/Foto: Idaron