Geraldo da Rondônia é a favor da decapitação e esquartejamento de criminosos
A declaração do deputado estadual Geraldo da Rondônia (PSC – Ariquemes), na noite de terça-feira, causou espanto e gerou gargalhadas entre os pares sobre a possibilidade de apresentar uma Projeto de Lei que regulamente duas armas de fogo para os policiais,além de uma arma branca, estilo facão, onde essa ferramenta se tornaria definitiva, como instrumento de defesa dos servidores da segurança pública para esquartejamento e decapitação de criminosos em solo rondoniense.
Esse posicionamento verbal do Social Cristão de Ariquemes chocou boa parte dos servidores e os estaduais Cirone Deiró (Podemos – Cacoal) e Jair Monte (Avante – Porto Velho), por ser inconstitucional. O direito da ampla defesa e do contraditório são ordenamentos jurídicos fincados no Código Penal e, principalmente, na Carta Magna do Brasil.
Geraldo da Rondônia incitou esse tipo de violência, com a finalidade de elaborar este PL sem ao menos ter condições de pronunciar ou soletrar a palavra “regulamentar”. Essa questão de ordem concedida para os argumentos do parlamentar surgiu por causa de dois projetos de decreto legislativo do seu colega Cirone Deiró. Os projetos agraciam um sargento do Corpo de Bombeiros e um cabo da Polícia Militar de Cacoal, que sobreviveram a uma ocorrência criminosa, após ato de bravura do PM que salvou a vida do bombeiro.
O deputado estadual Geraldo da Rondônia já foi cassado, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) e, até agora, mostra usufruir muito bem do direito do contraditório e da ampla defesa que o arcabouço legislativo vigente da Constituição lhe garante.
Fonte: Agência mapping.com.br